segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

O Sapateiro e os Duendes

Amigo Secreto ou Amigo Chocrete

Oficina criativa de Natal

A ilha de Nanja

Roda de conversa sobre  o texto "Natal na Ilha do Nanja", de Cecília Meireles

Natal na Ilha do Nanja

Link: https://youtu.be/K3PvB6FDP3s





Escola E E F. Profª Vicentina de Souza Bastos

IIIº Trimestre

Atividade  Língua Portuguesa/Matemática

Turma: 3º ano    Professora Rejane Souza    Ano: 2021

Aula dia 13/12


Língua Portuguesa




Roda de conversa sobre  o texto "Natal na Ilha do Nanja", de Cecília Meireles


Natal na Ilha do Nanja


Link: https://youtu.be/K3PvB6FDP3s




Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso. Lá ninguém celebra o Natal como o aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas.


Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. 


Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam "substantivos próprios" e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim. 



Na Ilha do Nanja, pelo Natal, todos vestem uma roupinha nova -- mas uma roupinha barata, pois é gente pobre -- apenas pelo decoro de participar de uma festa que eles acham ser a maior da humanidade. Além da roupinha nova, melhoram um pouco a janta, porque nós, humanos, quase sempre associamos à alegria da alma um certo bem-estar físico, geralmente representado por um pouco de doce e um pouco de vinho. Tudo, porém, moderadamente, pois essa gente da Ilha do Nanja é muito sóbria. 



Durante o Natal, na Ilha do Nanja, ninguém ofende o seu vizinho -- antes, todos se saúdam com grande cortesia, e uns dizem e outros respondem no mesmo tom celestial: "Boas festas! Boas Festas"! 



E ninguém pede contribuições especiais, nem abonos nem presentes -- mesmo porque se isso acontecesse, Jesus não nasceria. Como podia Jesus nascer num clima de tal sofreguidão? Ninguém pede nada. Mas todos dão qualquer coisa, uns mais, outros menos, porque todos se sentem felizes, e a felicidade não é pedir nem receber: a felicidade é dar. Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo, um peixe -- trata-se de uma ilha, com praias e pescadores! -- uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel... É como se a ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que me ofereceram, certa vez, um raio de sol! 



Na Ilha do Nanja, passa-se o ano inteiro com o coração repleto das alegrias do Natal. Essas alegrias só esmorecem um pouco pela Semana Santa, quando de repente se fica em dúvida sobre a vitória das Trevas e o fim de Deus. Mas logo rompe a Aleluia, vê-se a luz gloriosa do Céu brilhar de novo, e todos voltam para o seu trabalho a cantar, ainda com lágrimas nos olhos. 



Na Ilha do Nanja é assim. Árvores de Natal não existem por lá. As  crianças brincam com pedrinhas, areia, formigas: não sabem que há pistolas, armas nucleares, bombas de 200 megatons. Se soubessem disso, choravam. Lá também ninguém lê histórias em quadrinhos. E tudo é muito mais maravilhoso, em sua ingenuidade. Os mortos vêm cantar com os vivos, nas grandes festas, porque Deus imortaliza, reúne, e faz deste mundo e de todos os outros uma coisa só. 



É assim que se pensa na Ilha do Nanja, onde agora se festeja o Natal. 


Texto extraído do livro “Quadrante 1”, Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1966, pág. 169.


Desejo que todos tenham um Natal de "Ilha do Nanja" e que sua magia perdure por todo 2022!


Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/natal-na-ilha-de-nanja/



Conversando durante a leitura da Crônica:


a) Pela descrição de costumes feita no texto, você acha que a Ilha do Nanja é um lugar real ou imaginário? Por quê? 



b) Quais eram as três palavras que simbolizam o Natal na tal Ilha? Por que elas eram escritas com letras maiúsculas? 


c) Como as pessoas se tratam, durante o Natal, na Ilha do Nanja? 


d) Há diferença entre celebrar o Natal como aniversário ou como o verdadeiro dia do nascimento do Menino Jesus? 


e) Existe sofrimento na Ilha do Nanja?


f) Junto com o Natal, que outros valores chegam à Ilha do Nanja? O que você pensa a respeito disso?


g)  Como as pessoas se vestem no Natal, na Ilha? Isso também ocorre onde você mora? Por quê?


h) Em geral, nós gostamos de receber presentes e colocamos nisso alguma felicidade. Na Ilha do Nanja, ninguém pede nada e todos se sentem felizes. Por quê?


i) Trace um paralelo entre o Natal de Nanja e o de nossos dias. É semelhante ou diferente? Comente: 


j) Como você costuma comemorar o Natal? 


k) Que mensagem o texto transmite? 


l) Que crítica o texto faz? A quem? 


Expressão oral:

Cecília Meirelles descreveu o Natal na Ilha. 

E você, como descreveria o Natal na sua vida? 

A felicidade é dar?

 Mesmo uma flor, uma fatia de bolo, um quilo de feijão, uma lata de óleo, um pote de doce de abóbora, um abraço, um bilhetinho? Dar amor, dar um pedaço de pão, dar a quem tem fome, a quem tem sede, a quem tem frio, a quem pouco ou nada tem. Dar o melhor sorriso, o maior abraço. Dar de coração. Dar o coração.


Eu queria que todos, no mundo inteiro, os bondosos, e até mesmo os que não têm amor no coração, tivessem uma noite de paz e um dia de Natal onde a bondade e a felicidade reinassem soberanas. Para que os benfeitores tivessem a bênção da recompensa por toda a vida de bondade que vivem, e os malfeitores, sem amor, vissem como é maravilhoso um mundo de paz. Mas não é assim que acontece...


(...) o tanto de ódio e desamor perto de nós, mesmo numa época em que deveria haver mais amor e harmonia entre as gentes.


“Aqui não é a Ilha do Nanja. Mas bem poderia ser Natal o ano todo. Pensando bem, pode. Depende de mim e de você, né não? E já que vai começar um ano novo talvez a gente possa fazer. bjs”.


(,,,)A gente pode, sim, alterar o curso das coisas e fazer um mundo diferente, transformado, a começar por mim. Mais amor, mais perdão, mais abraços e olhares de aceitação... 

E se você também pensar assim e quiser começar a fazer a diferença, repita para si mesmo: “um mundo com mais amor, a começar por mim”. E é desse jeitinho que a gente pode ter um feliz Natal o ano inteiro.

Fonte: http://entaoserve.blogspot.com/2018/12/natal-na-ilha-do-nanja.html



Oficina criativa de Natal  e Amigo Secreto.

( Ver apresentação em PowerPoint)



Fonte: http://encantosdeumaprofessora.blogspot.com/2021/













sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

"O bote na Lagoa"

Atividades em homenagem ao aniversário do município

 Arte da Aluna Larissa, 08 anos.

Título da obra: "O bote na lagoa"

Turma: 3º ano/2021

Parabéns, Larissa !

#somosvicentinas


A representação do bote na lagoa , nos remete a convivência do homem com o meio ambiente. É , na beira da lagoa que ele vive, é na lagoa , em seu bote que passa muitos dias e noites e é da lagoa que ele tira o próprio sustento.

Releitura da foto de um bote ancorado na beira da lagoa,

Colônia dos Pescadores, mas costumo dizer Recanto dos pescadores.












quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Floquinho de Carinho

 

Floquinhos de carinho

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.

A coisa mais importante era o amor.

Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO. O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.


Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, ÓDIO, DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas. Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.

Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos que dava CARINHO, apenas dizia:

_ Obrigado por receber meu carinho. 






Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo…Mais outro… E outro…até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.



MORAL DA HISTÓRIA:

Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber em troca. Mas devemos fazer sempre. Lembrar que os outros existem é muito importante. Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente , e assim saberemos quem realmente nos ama.

Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você.

Receber sem cobrar é mais verdadeiro. Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe a forma mais simples de fazê-lo.

                                                  (Porta da sala de aula- Natal  - Dez 2015)


(Créditos Arte e imagens: Rejane S. dos Santos)


Dia de São Nicolau - 06 de Dezembro

 

A lenda de São Nicolau


A tradição diz que Nicolau, costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição que veio a sua fama de amigos das crianças. São Nicolau é a figura do querido Papai Noel. Conheça a sua história...

Conta a lenda que três moças não poderiam se casar  por que seu pai não tinha condições de pagar seus dotes, na época, indispensáveis . Assim, a sorte das moças estava  lançada ao cruel destino de escravidão. 
São nicolau comovido com  a situação , jogou três sacos moedas de ouro pela chaminé da casa das moças. Os sacos caíram dentro das meias das moças, que estavam secando junto ao fogo da lareira.

Costuma-se dependurar meias nas lareiras das casas  no dia 5 de Dezembro à noite, véspera de São Nicolau, fazendo orações. Costuma-se também  colocar sapatinhos na janela, para as crianças que não tem lareira.
São Nicolau, durante a madrugada, enche de doces as meias ou os sapatinhos das crianças que se comportaram bem durante o ano.

São Nicolau costuma andar  acompanhado de Pedro Preto ( Black Pete, Zwarte Piet e Svarte Petter), seus ajudantes , para verificar o comportamento das crianças e distribuir doces, pãezinhos de mel, bengalinhas coloridas de açúcar e moedas de chocolate envoltas em papel dourado.

Bençãos infinitas...



Vamos colorir o Papai Noel?


domingo, 5 de dezembro de 2021

O que é o Amor?

 O que  é o Amor?


"Numa sala de aula, o aluno perguntou à professora:

- O que é o amor?


A professora sentiu que a pergunta merecia uma resposta a altura. E como estava na hora do recreio pediu que cada criança voltasse para a classe com algo que despertasse o sentimento de amor.


As crianças saíram apressadas para procurar. Na volta, a professora pediu que mostrassem o que tinham trazido:

- Trouxe uma flor, não é linda? - disse a primeira criança.

- Trouxe esta borboleta, disse outra, vou colocá-la na minha coleção.

E assim as crianças foram colocando na mesa tudo o que tinham encontrado. Mas a professora percebeu que uma aluna estava quieta num canto da classe, sem nada nas mãos.

-Por que não trouxe nada? - perguntou a professora.

- Desculpa professora: vi a flor mas senti o seu perfume e preferi não arrancá-la para que ela exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, mas ela estava tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também um filhote de passarinho caído entre as folhas, mas preferi devolvê-lo ao ninho.

A professora deu 10 à criança pois ela foi a única que percebeu que só podemos trazer o amor no coração."   Desconhecido



 

Capa - Turma - 3º ano

 

"Nós vamos ser a mudança que queremos"

(Ghandhy)

terça-feira, 9 de março de 2021

High School Musical: O Desafio - Novo Ano Começou (HD) -

Ano Letivo 2021 - Acreditamos que dias melhores virão...
Ensino Híbrido, ensino EaD, Ensino remoto, aula síncrona, aulas assíncronas, fazem parte do nosso vocabulário..
Que seja um ano de curas e muitas conquistas! 
 Feliz início de ano Letivo a todos!