domingo, 28 de setembro de 2014

Há duas formas para viver a vida: uma é acreditar que não existe milagre... a outra é acreditar que todas as coisas são um milagre!
Albert Einstein

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Alunos indisciplinados

Acreditamos que esses alunos, considerados alunos-problemas têm um porquê e um para quê e nós precisamos nos ajudar, porque sozinhos não conseguiremos ser uma escola de fato. Uma escola que pensa na vida, partindo da vida das pessoas... Está na hora de repensarmos o processo, a teoria que nos embasa, o currículo, a gestão e o conselho escolar; de repensarmos se estamos apenas brincando de democracia. Ser professor nunca foi uma tarefa simples. Hoje, porém, novos elementos vieram tornar o trabalho docente ainda mais difícil. A disciplina parece ter-se tornado particularmente problemática. Na escola são vistas como alunos problemas, em casa como bagunceiras ou, dependendo do caso, distraídas. Essa é a realidade de crianças com sintomas de inquietação, baixo rendimento escolar, dificuldade nos relacionamentos, ansiedade, agressividade e resistência a receber ordens.
Segundo Gadotti (1995), são necessárias algumas diretrizes básicas, dentre as quais estão: a autonomia da escola, incluindo uma gestão democrática, a valorização dos profissionais de educação e de suas iniciativas pessoais. Oportunizar uma escola de tempo integral para os alunos, bem equipada, capaz de lhe cultivar a curiosidade e a paixão pelos estudos, a curiosidade e a paixão pelos estudos, a valorização de sua cultura, propondo-lhes a espontaneidade e o inconformismo. Inconformismo traduzido no sentimento de perseverança nas utopias, nos projetos e nos valores, elementos fundadores da ideia de educação e eficazes na batalha contra o pessimismo, a estagnação e o individualismo.

O preparo e bom senso do professor é o elemento chave para que essas questões possam ser melhores abordadas. 
Fonte: http://monografias.brasilescola.com/educacao/indisciplina-agressividade-prevencao-intervencao-no-.htm


terça-feira, 23 de setembro de 2014

23 de Setembro - É Primavera!!!!!




Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul.
Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra.
Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume.

E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.



Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

20 METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - Hoje Reunião na Escola E.E. F. Gaston Augusto Santos César-CIEP

                                               São metas do PNE:

·         “Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.”
          
·         “Meta 2: Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos”
          
·         “Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.”
            O desafia dessa meta é conseguir manter os alunos na escola. O PNE propõe algumas soluções porém na pragmática tudo pode mudar.

·         “Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.”
            Uma ótima meta que visa incluir alunos com necessidade de tratamento especial. Porém todo esse suporte deve acontecer na prática com muito cuidado para promover a verdadeira inclusão sem constrangimentos.

·         “Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos.”
            Para esta meta o plano prevê três anos de alfabetização no ensino fundamental de nove anos. Nesse período os alunos não reprovariam e passariam por uma avaliação como a Provinha Brasil.

·         “Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.”
            Esta é a tarefa mais fácil de ser cumprida, já que há a possibilidade de buscar parcerias para a concretização do plano.

·         “Meta 7: Atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:”

IDEB
2011
2013
2015
2017
2019
2021
Anos iniciais do ensino fundamental
4,6
4,9
5,2
5,5
5,7
6,0
Anos finais do ensino fundamental
3,9
4,4
4,7
5,0
5,2
5,5
Ensino médio
3,7
3,9
4,3
4,7
5,0
5,2

Fonte: Ministério da Educação
As metas de qualidade não apareciam no plano anterior e por enquanto estão sendo cumpridas. O repasse para entidades com menor rendimento é bem-visto.

·
         “Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.”
            Nesta meta é essencial a atenção à educação profissional e técnica. Garante maior profissionalização e aumento da escolaridade dos trabalhadores, valorizando a mão de obra.

·
         “Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
            Essa meta já é antiga, já estava no ouro plano decenal. 
·         “Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio”
            Essa meta se torna difícil de ser cumprida pelo motivo de os alunos não permanecerem até o final do ensino, nesse caso deve-se tornar a escola mas atraente comprando equipamentos que supram as deficiências pedagógicas.

·
         “Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.”
            O plano inicial era de triplicar, mas se os deputados quererem mexer nesta decisão terão que mudar a previsão de recursos. O assunto promete debates no Congresso.

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         “Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.”
            É a primeira vez que aparece no plano uma medida que visa aumentar o numero de formandos nas universidades. Antes disso só havia a meta de aumentar o acesso às vagas. O objetivo é diminuir a evasão dos cursos, formando a maioria dos acadêmicos. O plano de cotas foi excluído.

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         “Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.”
            O incentivo na formação dos professores é um grande avanço, aumentado a qualidade do ensino. Há também a discussão, ainda sobre a possível substituição do ENADE pelo ENEM, mas como o ultimo é voluntário não há definição de como isso possa ocorrer.

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         “Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.”
            O plano é que o Fies também entre nesta meta. A expansão das pós-graduações é muito importante.

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         “Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.”
            O Ministro da Educação afirmou que esta década deve ser de incentivo a formação dos professores. Porém não é clara como será feita a parceria entre a União, os Estados e os Municípios.

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         “Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.”
            Com a maior qualificação dos professores há uma certeza que a educação melhorará, por isso esta meta é muito bem vista.

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         “Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.”
            Há a preocupação de como pagar essa atualização dos salários, já que existe quem alegue que faltam recursos para pagar o valor previsto.

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         “Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino”
            A meta é chegar aos 90% de cargos efetivos de servidores durante o plano.

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         “Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.”
            Os gestores devem escolher diretores com critérios claros, caso contrário haverá punições previstas. O MEC sugere uma prova que mede os critérios técnicos e de mérito.

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         “Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país.”

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Pensando Tapes: Escola de turno integral

Pensando Tapes: Escola de turno integral: Uma cidade pequena tem plenas condições estabeler parâmetros de excelência na educação básica (educação infantil e ensino fundamental). O nú...

Escola de turno integral

Qual o papel dos professores e como estimular a participação dos estudantes?


Sistematização de Mariana Fonseca e Agda Sardenberg

A escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e, assim como o gestor ou a equipe diretiva da unidade tem seu papel na organização do projeto escolar, é preciso que toda comunidade esteja envolvida na implementação e construção do projeto. Assim, professores e estudantes são fundamentais na articulação do projeto da escola e devem participar ativamente da sua construção. Na Educação Integral, todos são corresponsáveis e trabalham juntos na construção de uma educação de qualidade.
Nessa perspectiva, mais de 50 especialistas (organizações e indivíduos) em Educação Integral* indicam as seguintes recomendações às escolas:
Papel de professores 
Em uma escola de educação integral, a equipe de professores identifica as expectativas e necessidades de desenvolvimento integral dos seus alunos e propõe ou articula oportunidades educativas capazes de atendê-las.
Assim, cabe ao professor:
Coerência: atuar em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da escola, compreendendo seu papel e cumprindo suas metas.
Integralidade: compreender o aluno de forma integral, buscando identificar suas necessidades de desenvolvimento no nível intelectual, físico, emocional, social, cultural
Reconhecimento: conhecer a realidade do aluno, da sua família e da comunidade em que a escola e estes estudantes estão inseridos.
Empatia: acolher as diferenças, reconhecendo que cada estudante é único, aprende de uma forma diferente e vive em um contexto próprio.
Sonhos: conhecer os interesses, anseios e/ou o projeto de vida dos seus alunos e apoiá-los a alcançar seus objetivos.
Tempo Integral: considerar o aluno durante todo o tempo em que está na escola e não apenas na sua sala de aula.
Cumplicidade: conhecer as famílias de seus alunos, dialogar com elas e criar vínculos para fortalecer o seu desenvolvimento integral.
Trilhas: construir roteiros educativos que integrem disciplinas tradicionais com atividades complementares, saberes acadêmicos e populares, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos.
Colaboração: trabalhar de forma colaborativa com outros professores da escola, criando comunidades de aprendizagem para compartilhar desafios e propor estratégias articuladas que respondam às demandas do desenvolvimento integral.
Relacionamento: estabelecer uma relação mais igualitária e dialógica com seus alunos, reconhecendo seus saberes e legitimando a sua capacidade de contribuição com seu próprio processo de desenvolvimento.
Mediação: ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento, provocando o aluno a aprender a partir de seus próprios questionamentos.
Pesquisa: convidar o estudante a perceber a realidade como objeto de estudo.
Protagonismo: promover o protagonismo do aluno como autor e proponente do seu próprio processo pedagógico.
Participação: colaborar com a equipe gestora no sentido de apontar necessidades de infraestrutura, propor projetos e ações inovadoras e se envolver com atividades do programa que extrapolem a sua sala de aula.
Acompanhamento: avaliar continuamente os processos de ensino e aprendizagem, em conjunto com seus estudantes, estimulando que reconheçam o que precisam fazer para alcançar seus objetivos individuais e coletivos.
Aprendizagem: admitir que pode errar e aprender enquanto ensina, inclusive com seus alunos.



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Um grupo de jovens formados e bem estabelecidos em suas carreiras, estavam conversando sobre suas vidas em uma reunião de ex-colegas. Então decidiram que visitariam um velho professor do tempo de faculdade, agora aposentado, e que fora sempre uma inspiração para eles. Durante a visita, o bate-papo se transformou em reclamação sobre o estresse em seus trabalhos, vidas e relacionamentos. Ao oferecer chocolate quente a seus visitantes, o professor foi na cozinha e retornou com uma jarra cheia da bebida e com uma variedade grande de canecos. Alguns deles eram de porcelana, outros de vidro, outros de cristal… uns simples, outros bem caros e bonitos, e outros bem feios. Então ele convidou cada um a se servir da bebida. Quando todos eles já estavam com o chocolate quente em mãos, o professor compartilhou seu pensamento... “Percebam que todos os canecos caros e bonitos foram os escolhidos, e que os simples e baratos foram deixados na mesa.” “Embora vocês achem normal desejarem somente os melhores para si, é aí que está a fonte de seus problemas e estresse.” “O caneco no qual você está bebendo, não acrescenta nada à qualidade da bebida. Na maioria das vezes, ele é apenas mais caro. Às vezes, ele até esconde o que estamos bebendo.” “O que cada um de vocês queria, na verdade, era chocolate quente. Vocês não queriam o caneco… mas vocês conscientemente escolheram os melhores.” “E logo vocês começaram a olhar uns para os canecos dos outros.” 
 “Agora amigos, por favor, considerem o seguinte . . . “A vida é o chocolate quente. . . Seu emprego, seu dinheiro, e sua posição na sociedade são os canecos.” “Eles são apenas ferramentas que fazem parte da vida.” “Os canecos que vocês têm em mãos, não definem nem mudam a qualidade de vida que vocês vivem.” “Às vezes, ao concentrarmos somente no caneco, deixamos de saborear o chocolate quente que Deus tem nos ofertado.” “Lembrem-se sempre disto . . . Deus provê o chocolate. Ele não escolhe o caneco.” As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor de tudo. Mas simplesmente as que fazem o melhor de tudo que têm! Viva simplesmente . . . Ame generosamente . . . Cuide-se imensamente . . . Fale bondosamente . . . Deixe o resto com Deus. ~ e lembre-se ~ Os mais ricos não são os que têm mais, mas os que precisam de menos. 
Aproveite seu chocolate quente!! 

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e ainda mais alegre no meio da tristeza." Guimarâes Rosa